por Leonardo Sioufi Fagundes dos Santos*.
O dia pode ser dividido em um dia e uma noite. A frase é estranha porque a palavra "dia" aparece com dois significados distintos. A primeira palavra "dia" significa o ciclo completo entre um nascer do Sol e o seguinte. Já a segunda palavra "dia" denota apenas o período entre o nascer e o pôr do Sol. Ao longo do texto, o leitor deverá saber quando dia significa o ciclo completo ou apenas o período luminoso.
O dia tem 24 horas. O dia e a noite somados tem 24 horas. Isso implica que o dia e a noite têm 12 horas cada? Não.
Durante os dias de primavera e de verão, o dia é maior do que a noite. Em outras palavras, durante a primavera e o verão, o dia dura mais do que 12 horas. Consequentemente, a noite tem menos do que 12 horas. Já no outono e no inverno, a situação se inverte. Nos dias de outono e inverno, o dia perdura menos que 12 horas. A noite fica mais longa do que o dia.
Há apenas dois dias no ano em que o dia e a noite tem 12 horas cada. Nestes dias ocorre um fenômeno astronômico chamado de "equinócio". O prefixo "equi" em "equinócio" lembra a equivalência entre a duração do dia e da noite. Os dias de equinócio variam a cada ano, mas sempre ocorrem nos meses de março e setembro. O primeiro equinócio do ano ocorre entre 20 e 21 de março. Já o segundo equinócio acontece entre 22 e 23 de setembro.
Aproveite e preste atenção no nascer e no pôr do Sol nos dias de equinócio. Repare como o dia e a noite terão 12 horas cada um. No ano de 20202, os equinócios ocorrerão nos dias 20 de março e 22 de setembro.
* Leonardo Sioufi Fagundes dos Santos é coordenador do Portal Píon da Sociedade Brasileira de Física e professor de Física da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), campus de Diadema.
Maria Cristina Barbosa venceu o Prêmio Loreal e Unesco de Mulheres nas Ciências - Física e ganhou a Nicholson Medal da American Physical Society. Ela é membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da International Union of Pure and Applied Physics (União Internacional de Física Pura e aplicada). Atualmente, Maria Cristina Barbosa é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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