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A física brasileira Vivian Miranda conquistou o Leona Woods Distinguished Postdoctoral Lectureship Awards. O prêmio, concedido duas vezes por ano pelo Departamento de Física do Laboratório Nacional Brookhaven (BLN), em Long Island, Nova York, Estados Unidos, celebra contribuições importantes à física de mulheres e de minorias pouco representadas na área, como a comunidade LGBTQ. Ela receberá um honorário de mil dólares e apresentará um seminário para especialistas, além de um colóquio para o público geral, semana que vem, no BLN.

Miranda pesquisa cosmologia em estágio de pós-doutorado na Universidade do Arizona, Estados Unidos. É doutora em astrofísica pela Universidade de Chicago, Estados Unidos, bacharel e mestre em física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Investiga como as teorias da inflação e da energia escura podem ser testadas com os dados de observações do Dark Energy Survey, do futuro LSST, telescópio em construção no Chile, e do telescópio espacial WFIRST, da Nasa.

“O WFIRST será revolucionário”, explica Miranda. “Medirá com grande profundidade e precisão distâncias no Universo. A profundidade e o controle dos erros sistemáticos será o diferencial do WFIRST, o  tornando bastante complementar ao LSST, que cobrirá uma área maior no céu, mas com menos profundidade e erros sistemáticos maiores, por não ser um telescópio espacial. Essa sinergia entre cobertura do céu e profundidade aumentará a chance de descobrirmos algo novo sobre a dinâmica do Universo.”

A cosmóloga visita o Brasil no final de maio, para ministrar um curso na 4ª Escola  Internacional de Astrofísica do Observatório do Valongo, da UFRJ. Em junho, estará em São Paulo, trabalhando em colaboração com o físico Rogério Rosenfeld, no Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR).