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Um fenômeno intrigante em estudo pelos físicos hoje é o do chamado “steering” quântico, um efeito da não localidade quântica que diz respeito às correlações não clássicas que podem ser observadas entre o resultado de medidas aplicadas em metade de um estado emaranhado e os estados resultantes pós-medição que são deixados com a outra metade.

De um ponto de vista operacional, um teste de steering pode ser visto como um teste de emaranhamento em que um dos lados produz medições não caracterizadas. E sua importância é que ele se relaciona a vários procotolos de informação quântica assimétricos, ou seja, em que uma das partes envolvidas é considerada não confiável. Trata-se portanto de tema interessante não só no âmbito da ciência básica, mas também no desenvolvimento de tecnologias de comunicação quântica.

Um novo trabalho realizado por um quarteto de cientistas no Brasil, por meio de análise teórica e confirmação experimental, aprofunda a compreensão do steering quântico no âmbito das redes causais instrumentais e demonstra que ele é ainda mais interessante e relevante do que antes se pensava.

“Nossos resultados implicam que a teoria quântica admite uma forma mais forte de steering do que a conhecida até agora, com potenciais implicações tanto fundamentais como práticas”, escrevem Ranieri Nery e seus colegas M. M. Taddei e Leandro Aolita, do Instituto de Física da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), emparceirados com Rafael Chaves, do Instituto Internacional de Física da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), em artigo publicado em 6 de abril no “Physical Review Letters”, onde recebeu a prestigiosa indicação de “Sugestão dos Editores”.

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