Tem Menina no Circuito

Apenas 28% dos pesquisadores de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemáticas do mundo são mulheres, segundo relatório de 2018 da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). A participação femininas nessas áreas se torna ainda menor, quanto mais se sobe na hierarquia dos sistemas de pesquisa científica. Para chamar a atenção para a discriminação de gênero e incentivar as meninas a seguirem a carreira de cientista, a UNESCO declarou 11 de fevereiro como o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.

No Brasil, as professoras do Instituto de Física da UFRJ Elis Sinnecker, Tatiana Rappoport e Thereza Paiva mantêm desde 2014 o projeto Tem Menina no Circuito, organizando oficinas lúdicas de eletrônica em papel, massa de modelar e tecido exclusivas para garotas, estudantes de escolas públicas nas cidades de Nova Iguaçu e Duque de Caixias, na Baixada Fluminense, região carente do estado do Rio de Janeiro. O projeto recentemente destacado no blog Ciência & Matemática, do jornal O Globo, e no site do Instituto Net Claro Embratel também leva às meninas a palestras de divulgação científica, visitas à museus e a UFRJ, derrubando o mito de que as carreiras de ensino superior em ciências não seriam para meninas.

Para saber mais sobre o projeto e obter informações de como replicá-lo em sua escola, acesse o blog, a página no Facebook, assista às fotos e vídeos das atividades no Instagram e no Youtube.

A SBF apoia o crescimento da participação das mulheres na Física por meio de seu Grupo de trabalho sobre questões de gênero e do Prêmio Carolina Menes.