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Mão fazendo joinha, furando o cartaz da assembleia geral.

Associados também aprovaram o Balanço de 2023 e acompanharam a entrega dos Prêmios Carolina Nemes e Anselmo Salles Paschoa.

Em assembleia geral e extraordinária realizada na quarta-feira (31/07) de forma online, os associados da Sociedade Brasileira de Física (SBF) aprovaram o novo estatuto da entidade que apresenta um modelo moderno de governança, à exemplo do que já ocorre em entidades como a American Physics Society (APS) e Sociedade Brasileira de Química (SBQ). O evento foi realizado por meio do aplicativo Zoom com transmissão ao vivo por meio do canal da SBF no YouTube, cuja gravação está online.

Além de incorporar a neutralidade de gênero em sua redação, a principal mudança que institui o novo documento é a composição da Diretoria. Agora, o candidato à presidência da entidade que é indicado pelo Conselho será o atual vice-presidente, que atuará nesse cargo durante todo o mandato para, no período seguinte, candidatar-se à presidência.

“Isso não retira, de modo algum, a liberdade de escolha dos associados, porque mesmo com a indicação do Conselho, os associados podem votar em outro presidente”, afirma Rodrigo Capaz, presidente da SBF. Capaz explica que a principal importância dessa alteração é a busca pela continuidade das ações realizadas pela gestão anterior e a preservação da memória da entidade.

O novo estatuto cria também a figura do Presidente Anterior, que continua a auxiliar a nova direção. Outra mudança importante é a formalização do cargo de Secretário de Comunicação no âmbito da diretoria, posição sob liderança de Marcilei Guazzelli, professora do Departamento de Física do Centro Universitário FEI. Os associados também aprovaram em assembleia o Balanço de 2023 da SBF, que registrou um superávit de R$ 1,9 milhão, um crescimento de 48,7% em relação ao exercício de 2022.

Durante o evento online foram anunciados os vencedores do Prêmio Carolina Nemes, que busca apoiar as jovens mulheres de destaque na ciência; e Prêmio Anselmo Salles Paschoa, que tem por objetivo incentivar jovens cientistas negros. O Carolina Nemes foi conquistado pela cientista Rita de Cássia dos Anjos, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Setor Palotina, especialista no estudo de raios cósmicos e raios gama; e Neilo Trindade, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e especialista em dosimetria, venceu o Salles Paschoa, que está em sua segunda edição. A primeira edição deste prêmio no ano passado foi vencida por Rita de Cássia.