Médica negra sentada atendendo uma paciente mulher, que está de costas e em pé.

Saiba por que ter um plano de saúde é importante para você e sua família mesmo com os problemas enfrentados pela saúde privada.

Em uma sociedade marcada por desafios e incertezas, o acesso a cuidados médicos de qualidade sempre foi uma prioridade. E é inegável que os planos de saúde são uma peça fundamental para assegurar esse acesso, oferecendo uma rede de suporte e cobertura que abrange uma variedade de necessidades de saúde.

No entanto, mesmo reconhecendo sua importância, é essencial confrontar os problemas e obstáculos que permeiam o setor – como os altos valores cobrados e problemas em serviços.

Neste texto, vamos nos debruçar nas complexidades desse sistema e mostrar que, apesar disso, ter um plano de saúde ainda é a melhor opção para garantir cuidados para as famílias.

Público x privado

Se o assunto é plano de saúde, é impossível não fazer comparações entre os sistemas público e privado de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma conquista histórica do povo brasileiro, consolidada pela Constituição Federal de 1988. Sua origem remonta às lutas populares e aos movimentos sociais pela democratização do acesso à saúde, que se intensificaram durante os anos de regime militar no Brasil (1964-1985).

Antes do SUS, o sistema de saúde brasileiro era fragmentado e desigual, com diferentes programas voltados para segmentos específicos da população, deixando grande parte dos brasileiros sem acesso adequado aos serviços de saúde.

Com a promulgação da Constituição de 1988, o SUS foi oficialmente criado como um sistema público, universal, integral e descentralizado, com o objetivo de garantir o direito à saúde para todos os cidadãos brasileiros. O SUS é financiado por recursos públicos provenientes dos governos federal, estaduais e municipais, e sua gestão é compartilhada entre essas esferas de governo, garantindo a participação da comunidade na formulação e controle das políticas de saúde.

Desde então, o SUS tem sido uma referência internacional em políticas de saúde pública, proporcionando acesso gratuito a uma ampla gama de serviços de saúde, incluindo consultas médicas, exames, vacinação, tratamento de doenças e cirurgias, além de programas de prevenção e promoção da saúde.

Espaço preenchido

O surgimento do mercado de saúde privado no Brasil está intrinsecamente ligado à conjuntura política, econômica e social do país, especialmente após o advento do SUS. Embora o SUS tenha sido um marco na garantia do acesso universal à saúde, a demanda por serviços de saúde privados também se fortaleceu, impulsionada por diversos fatores.

Um desses fatores foi a percepção de que o SUS, apesar de sua abrangência e alcance, enfrentava limitações estruturais, como falta de infraestrutura, longas filas de espera e deficiências na qualidade do atendimento em algumas regiões do país. Isso levou parte da população a buscar alternativas no setor privado para garantir uma assistência médica mais ágil e de melhor qualidade.

A promulgação da Lei 9656, que regulamentou os Planos de Saúde em 1998, foi um marco significativo nesse contexto. Esta legislação estabeleceu as regras para o funcionamento dos planos de saúde privados no Brasil, regulamentando aspectos como cobertura mínima obrigatória, direitos dos beneficiários, formas de contratação e fiscalização do setor.

Com essa regulamentação, o mercado de saúde privado ganhou maior segurança jurídica e cresceu rapidamente, oferecendo uma ampla variedade de planos e serviços para diferentes perfis de consumidores.

Planos de saúde: evolução

Os planos de saúde evoluíram significativamente ao longo dos anos, passando por diversas transformações que refletiram tanto as demandas da sociedade quanto mudanças no cenário econômico e de saúde.

Ampliação da cobertura e serviços oferecidos

Ao longo dos anos, os planos de saúde expandiram sua cobertura para incluir uma variedade cada vez maior de serviços, como consultas médicas, exames laboratoriais, tratamentos especializados, internações hospitalares, terapias, medicamentos e até mesmo serviços de saúde mental.

Essa ampliação foi uma resposta às demandas crescentes dos beneficiários por uma cobertura mais abrangente e completa, e foi sendo imposta paulatinamente pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que regulamenta o setor. Para isso, citamos especificamente a importância do Rol de Procedimentos, lista obrigatória de serviços médicos que devem ser cobertos pelos planos.

Inovação tecnológica e digitalização

Com o avanço da tecnologia, os planos de saúde também evoluíram na oferta de serviços digitais, como agendamento de consultas online, telemedicina, aplicativos de acompanhamento de saúde e ferramentas de monitoramento remoto. Essas inovações visam oferecer maior conveniência e acessibilidade aos beneficiários, além de otimizar os processos internos das operadoras.

Ênfase na prevenção e promoção da saúde
Houve uma mudança de paradigma nos planos de saúde, com uma maior ênfase na prevenção de doenças e na promoção da saúde. Programas de saúde preventiva, incentivos para adoção de hábitos saudáveis e ações de educação em saúde se tornaram parte integrante das estratégias das operadoras de planos de saúde.

Planos de saúde: situação no pós-pandemia

A pandemia de covid-19 foi um divisor de águas no mercado dos planos de saúde. Isso porque, no primeiro ano da pandemia, entre 2020 e 2021, houve a restrição a uma série de procedimentos (como cirurgias eletivas), para que os leitos dos hospitais ficassem livres para o atendimento de pacientes da covid-19.

Além disso, uma série de serviços médicos foram reduzidos, como consultas, exames, clínicas, etc. Isso gerou um enorme represamento de procedimentos – que “desaguaram” quando as medidas de restrição foram retiradas.

O reflexo disso é que os planos de saúde tiveram que arcar (e ainda estão arcando) com um grande número de procedimentos em um curto período de tempo. O resultado disso é o aumento do custo dos procedimentos e a consequente elevação dos preços cobrados pelas operadoras de saúde.

Nos últimos dois anos, por exemplo, o reajuste dos planos de saúde passou da casa dos 20%, em média, para planos coletivos empresariais. Um índice bem acima da inflação no período.

Mesmo assim…

Em meio aos desafios econômicos e às preocupações sobre o aumento dos preços dos planos de saúde, é inegável que esses continuam sendo uma alternativa viável e, muitas vezes, preferível ao SUS. Embora o SUS represente um avanço importante na garantia do acesso universal à saúde, sua capacidade de atendimento muitas vezes é limitada por questões estruturais e pela demanda crescente.

Os planos de saúde, por sua vez, oferecem uma cobertura mais abrangente e ágil, com uma rede de prestadores de serviços que tende a ser mais ampla e diversificada. Além disso, a possibilidade de agendamento de consultas e procedimentos com maior rapidez e a disponibilidade de serviços extras, como atendimento domiciliar e programas de prevenção, são vantagens significativas para os beneficiários.

Mesmo diante do aumento dos preços, os planos de saúde ainda representam uma opção acessível para muitos brasileiros, especialmente aqueles que buscam uma assistência médica de qualidade e personalizada.

Conheça o plano de saúde oferecido pela SBF

A SBF é uma sociedade científica que oferece um plano de saúde para seus associados. O plano é da Bradesco Saúde, uma das operadoras mais bem avaliadas do país.

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  • Remissão de um ano (somente para os planos Top Nacional)
  • Preços da última faixa etária menores que o mercado
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  • Direito a suspender o plano em caso de viagem ao exterior
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Como contratar

O plano de saúde da SBF é gerenciado por uma equipe de especialistas pronta para te atender. Você pode manifestar o interesse de adquirir o plano, sem compromisso, preenchendo este formulário para falar com nosso atendimento.