Há interesse crescente no estudo de sistemas quânticos abertos chamados não-markovianos, ou seja, aqueles que não seguem processos de Markov, que por sua vez têm como característica a aleatoriedade.
Esses estudos podem ter impacto importante no campo da criptografia quântica, ou seja, no uso de estados quânticos para transmitir informações de forma segura, sem permitir violação da privacidade da comunicação.
Agora, um grupo de pesquisadores do Reino Unido e do Brasil investigou a dinâmica de sistemas desse tipo, criando uma hierarquia de sua evolução, passando por markovniano, fracamente não-markoviano e fortemente não-markoviano.
O trabalho, publicado no “Physical Review Letters” em 31 de janeiro, fornece critérios simples para distinguir entre as classes, baseados no grau de positividade de mapas gaussianos intermediários.
A análise, que teve a participação de Leonardo Souza, da Universidade Federal de Viçosa (MG), e Nadja Bernardes, da Universidade Federal de Minas Gerais, destaca que as descobertas podem ser de importância para a implementação de sistemas de criptografia quântica.
“Um bisbilhoteiro com acesso a conhecimento de se um dado canal de comunicação é fracamente ou fortemente não-markoviano pode amplificar um estado de tal modo que os participantes legítimos da comunicação podem constatar ser ruidoso demais para ser útil, descartando-o.”
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