Em ofício enviado ao Ministro da Justiça em 19/07/2016, o presidente da SBF manifestou preocupação da Diretoria e Conselho com o episódio de deportação do Professor de Física Adlène Hicheur. Segundo o documento enviado, 

“A SBF não tem como avaliar, por absoluta falta de informação, a eventual adequação dessa medida; nem lhe cabe questionar ações relativas à segurança interna do país, cuja condução está legitimamente a cargo das autoridades legalmente constituídas. No entanto, sendo o Professor Hicheur seu associado, e obedecendo ao que prescreve o Artigo 2 de seu Estatuto, “zelar pela liberdade de ensino, de pesquisa e pelos interesses e direitos dos físicos e professores de física”, a SBF tem o dever de solicitar que as razões para a deportação sejam devidamente esclarecidas. Físicos brasileiros, alguns dos quais trabalharam diretamente com o professor deportado, pedem e merecem receber esclarecimentos razoáveis e compatíveis com a tradição legalista e democrática da diplomacia brasileira”.