O relatório completo das atividades da SBF de julho de 2017 a julho de 2019, sob a gestão de Marcos Pimenta (UFMG) como presidente e Rogério Rosenfeld (UNESP) como vice, já se encontra disponível para download. O documento apresenta uma prestação de contas com o relatório financeiro e os resultados dos eventos e serviços realizados pela SBF, tais como as Olimpíadas de Física, a Escola de Física no CERN, o Mestrado Profissional em Ensino de Física e a publicação das revistas Brazilian Journal of Physics, Revista Brasileira de Ensino de Física e Física na Escola. Também compila as iniciativas desenvolvidas pelos Grupos de Trabalho de Gênero e Minoriais, Comissões de Área, além das diversas ações da SBF que promoveram a pesquisa, o ensino e a divulgação da física durante o período.

Uma dessas ações foi o movimento pela aprovação da regulamentação da profissão de físico em julho de 2018, um esforço em conjunto com a Associação Brasileira de Física Médica (ABFM). Também merecem destaque a criação dos prêmios Carolina Nemes, Ernesto Hamburger e Joaquim da Costa Ribeiro, valorizando a excelência em pesquisa e divulgação em Física. Já ações como a assinatura de mais acordos de cooperação com associações científicas nacionais e internacionais, a reestruturação dos principais eventos científicos de física nacionais, a reativação das secretarias estaduais da SBF e a regularização do Plano Saúde e Odontológico Bradesco/SBF garantiram mais vantagens aos associados, agora melhor informados com a ampla divulgação de todas essas atividades pela internet e suas redes sociais.

“O período de nossa gestão foi marcado por diversos ataques à ciência, à educação e às universidades públicas no Brasil, e por sucessivos cortes no orçamento das agências de fomento e de bolsas de estudo”, afirma Pimenta. O ex-presidente lembra da participação da SBF nos movimentos nacionais promovidos em parceria com a ABC e a SBPC contra os contingenciamentos de verbas do MCTIC, bem como a reação do Conselho da SBF contra o projeto Escola Sem Partido e contra proposta inicial do Conselho Nacional de Educação para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cujo texto final recebeu alterações sugeridas pela SBF.

Relatório Anual (2019)