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Muitos dos fenômenos descritos pelos físicos seguem o que se chama de processo markoviano – é quando o estado de um sistema tem “memória de alcance restrito”, ou seja, pode-se deduzir um estado num certo momento a partir apenas das condições imediatamente anteriores (dentro do limite do alcance).

Contudo, na natureza, processos não-markovianos – tais que o alcance da memória é mais extenso – são bem mais comuns, e o interesse sobre eles tem crescido bastante, por sua importância para a compreensão de sistemas químicos e biológicos.

Um instrumento importante para a exploração e o estudo de processos não-markovianos acaba de ser desenvolvido por um grupo de pesquisadores da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), em parceria com físicos do Instituto Weizmann, em Israel.

Em artigo publicado na “Physical Review Letters” em 14 de agosto, Robert Fischer e colegas introduzem um modo simples de gerar luz com comportamento não-markoviano. Suas propriedades de coerência são ajustáveis em uma e duas dimensões. “O comportamento incomum dessa luz é demonstrado experimentalmente pela sondagem do campo afastado e pelo registro de seu padrão de difração através de uma fenda dupla”, escrevem os pesquisadores.

O experimento é promissor como uma plataforma para a investigação mais abrangente de processos não-markovianos em geral.

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