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Por mais que as leis físicas mais gerais sejam conhecidas, alguns fenômenos específicos que se manifestam em laboratório demandam a criação de modelos cada vez mais sofisticados para explicá-los.

Um novo trabalho conduzido por um trio de pesquisadores no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina avança exatamente num desses fenômenos, ajudando a explicar a ordem de longo alcance em sistemas que apresentam faixas (listras) na fase ordenada. Este tipo de ordenamento é obtido no trabalho a partir de um modelo que incorpora interações repulsivas de longo alcance e interações atrativas de curto alcance. As faixas resultam da competição entre as duas interações e do confinamento do sistema a duas dimensões.

A partir de seu trabalho teórico, os pesquisadores Alejandro Mendoza-Coto e Daniel A. Stariolo, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), e Lucas Nicolao, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), identificaram duas classes de fenômenos críticos, que devem ser observados em sistemas bidimensionais, de acordo com o alcance da interação repulsiva.

Entre os sistemas onde o modelo se aplica estão os “líquidos eletrônicos” e filmes magnéticos dipolares — dois exemplos que mostram a importância dos resultados num contexto experimental e aplicado. Os resultados foram publicados em 17 de março na “Physical Review Letters”.

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