Representação de interação entre cordas com hexágonos Crédito: American Physical Society, 2018

Nas teorias mais comuns da física, as partículas elementares são descritas como pontos no espaço. Assim, no espaço-tempo, um gráfico apresentando a evolução do movimento dessa partícula ao longo do tempo desenha uma linha. A teoria das cordas, porém, afirma que as partículas elementares vistas de muito perto não são pontos, mas sim pequenas linhas fechadas, formando uma circunferência, por exemplo. No espaço-tempo, esse círculo dá origem a um tubo. Até agora, os pesquisadores consideravam matematicamente impossível descrever todas as possibilidades com que um ou mais tubos se unem ou se dividem no espaço-tempo, representando todas as possíveis interações uma ou mais cordas.

No vídeo abaixo, Pedro Vieira, físico do Instituto de Física Teórica da UNESP e do Instituto Sul-Americano de Pesquisa Fundamental (SAIFR – ICTP), em São Paulo, e do Instituto Perimeter de Física Teórica, no Canadá, explica como várias situações de cordas interagindo no espaço-tempo podem ser entendias como combinações de hexágonos. Vieira e seus colegas conseguiram comprovar sua hipótese ao menos para teorias de cordas simplificadas, como mostram em artigo publicado em dezembro passado na Physical Review Letters.

Artigo Científico
Handling Handles: Nonplanar Integrability in N=4 Supersymmetric Yang-Mills Theory
Till Bargheer, João Caetano, Thiago Fleury, Shota Komatsu, and Pedro Vieira
Physical Review Letters 121, 231602 (2018)
ArXiv:1711.05326
ArXiv:1809.09145

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