As olimpíadas científicas são inegavelmente um instrumento educacional importante para motivar e estimular os alunos a se envolverem com os conteúdos assimilados em sala de aula.
Mas como elas evoluem em sua formulação ao longo do tempo? Essa foi a investigação a que procedeu um quarteto de pesquisadores da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), concentrando-se na Olimpíada Brasileira de Física, coordenada desde o início pela SBF, sob o comando dos professores José David M. Vianna, Euclydes Marega Junior e Munemasa Machida.
Eles realizaram uma análise das questões das provas cobrindo o período de 1999 a 2013, distribuindo os conteúdos em seis áreas de conhecimento da física: mecânica, ondulatória, física térmica, eletromagnetismo, óptica geométrica e física moderna.
“Após a análise foram construídos gráficos que auxiliaram a identificar peculiaridades destas provas”, escreveram João Paulo Casaro Erthal, Ramón Giostri Campos, Thays Ferreira Souza e Juliana de Souza Oliveira, em seu artigo publicado no “Caderno Brasileiro de Ensino de Física”, na edição de abril de 2015. A publicação pertence à UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
De acordo com os pesquisadores, os resultados mostram uma evolução no perfil da prova, “que atualmente possui uma abordagem mais contextualizada e interdisciplinar quando comparada às edições anteriores, em consonância ao que está descrito nos documentos oficiais da educação brasileira”.
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