A 6ª edição do evento, realizado em janeiro em parceria com a Sociedade Brasileira de Física (SBF), promoveu a imersão de profissionais de educação no ambiente de pesquisa e desenvolvimento científico do CNPEM

De 15 a 19 de janeiro foi realizado em Campinas, no interior de São Paulo, a 6ª edição da Escola Sirius para Professores de Ensino Médio (ESPEM), que promove a imersão de profissionais de educação no ambiente de pesquisa e desenvolvimento científico do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

O curso teve a participação de 60 educadores de todas as regiões do Brasil e de outros cinco países da América Latina, das redes pública e privada, que realizaram atividades práticas, com oficinas, demonstrações e discussões pedagógicas sobre novas formas de abordagem do conhecimento científico atual nas salas de aula.

“Com essa iniciativa, a SBF e o CNPEM buscam inspirar professores do Ensino Médio a contribuir cada vez mais com o despertar da curiosidade científica dos alunos a fim de fortalecer a ciência não apenas no Brasil, mas em todo o mundo”, explica Rodrigo Capaz, presidente da SBF e também Diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do CNPEM.

Neste ano, 300 educadores se inscreveram para participar do ESPEM, residentes em todas as unidades federativas do Brasil, além de mais cinco países da América Latina: Costa Rica, Uruguai, Paraguai, Chile e Colômbia. Financiados com recursos do CNPEM/MCTI, e com apoio da SBF, professores e professoras de física, química e biologia participaram de atividades teóricas e práticas durante uma semana.

Os participantes também visitaram as instalações do CNPEM, como o Sirius, fonte de luz síncrotron que dá nome à Escola, os Laboratórios Nacionais de Nanotecnologia, Biociências e Biorrenováveis, as infraestruturas de engenharia do Centro, bem como o curso superior em Ciência, Tecnologia e Inovação da Ilum Escola de Ciência.

“Uma das missões do CNPEM é capacitar e treinar diferentes atores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. A experiência intensiva integra esses jovens e professores em projetos de vanguarda, revigora nosso ambiente de trabalho e representa uma oportunidade de convivência enriquecedora para todos os envolvidos. Essas iniciativas são estratégicas para a formação de recursos humanos”, diz Antonio José Roque da Silva, Diretor-Geral do CNPEM, em comunicado.