As relações entre trabalho e energia, embora sejam básicas, são difíceis de serem compreendidas. Mesmo em cursos introdutórios de física na universidade esses tópicos são complicados para os alunos. Pensando nisso, um grupo de pesquisadores de ensino de física da Espanha, do México e do Chile resolveram colocar uma lupa sobre a questão.

O trabalho foi publicado, em espanhol, na primeira edição do volume 40 da RBEF – Revista Brasileira de Ensino de Física –, uma publicação da Sociedade Brasileira de Física.

“Levando em conta os estudos anteriores na literatura, o objetivo principal desta contribuição é identificar e documentar as dificuldades específicas que os estudantes mostram ao pensar e raciocinar sobre a aplicação do conceito de trabalho, e a relação entre trabalho e energia em sistemas isolados”, escreveram os autores no resumo do artigo.

A publicação é assinada por Jose Gutierrez-Berraondo, do Instituto de Máquina Ferramenta, em Elgoibar, Espanha; Kristina Kuza, da Universidade do País Basco, em San Sebastian, Espanha, Genaro Zavala, do Tecnológico de Monterrey, no México, e da Universidade Andres Bello, no Chile; e Jenaro Guisasola, da Universidade do País Basco, em Donostia, Espanha.

As conclusões são tiradas a partir de questionários preenchidos por alunos universitários. Fica claro que, mesmo após as aulas, os estudantes têm dificuldade em calcular o produto escalar na definição de trabalho, e que uma boa porção dos estudantes tem dificuldade em estabelecer relações corretas entre o trabalho feito por uma força externa ao sistema e a variação de energia do sistema.

O artigo termina com recomendações úteis para pesquisadores e professores sobre como abordar essa questão com seus alunos.

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