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Close na mão de um homem de camisa e gravata mexendo em três dados que estão alinhados horizontalmente. Os dados são de madeira e têm rostinhos desenhados, o primeiro é feliz e os outros tristes.

Os planos de saúde são um objeto de desejo. Ano a ano, pesquisas colocam esse tipo de produto sempre no topo da lista de sonhos de consumo por brasileiros.

Nunca é demais lembrar que há diferentes elementos que variam para dar a cada plano de saúde uma característica própria – e que os transformam em produtos diferenciados um do outro. Coberturas, abrangência geográfica, rede credenciada, padrão de acomodação em internações etc.

Mas, antes de tudo isso, há uma classificação primordial – o tipo de contratação do plano. São os planos individuais ou familiares, coletivos empresariais e coletivos por adesão. Embora todos busquem proporcionar assistência médica, as diferenças entre eles podem influenciar significativamente tanto a cobertura quanto o custo para os beneficiários. 

Neste texto, exploraremos as distinções entre os tipos de contratação dos planos, a fim de auxiliar na compreensão de suas particularidades e na escolha da modalidade mais adequada às suas necessidades.

Saúde privada no Brasil: um breve histórico

O mercado de saúde privado no Brasil teve sua formatação como modelo de negócio no início do século 20, inicialmente como algo restrito a poucos privilegiados. Com o passar dos anos e o desenvolvimento econômico do país, houve uma crescente demanda por serviços de saúde privados.

Foi somente na década de 1960 que surgiram as primeiras operadoras de planos de saúde, proporcionando acesso a serviços médicos privados para um número maior de pessoas. Na década de 1990 houve um boom na comercialização de planos de saúde no país, impulsionado pela estabilidade econômica. Esse crescimento também trouxe consigo desafios relacionados à regulamentação e à qualidade dos serviços prestados.

A Lei dos Planos de Saúde, promulgada em 1998, representou um marco importante nessa trajetória. A legislação trouxe uma série de regras e diretrizes para o funcionamento e a comercialização de planos de saúde no Brasil, visando proteger os direitos dos consumidores e garantir a qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras.

Plano de saúde individual ou familiar

O que é

O plano de saúde individual ou familiar é a modalidade de assistência médica oferecida por operadoras de planos de saúde para pessoas físicas ou suas famílias. Eles são contratados diretamente pelo indivíduo ou pelo responsável familiar, com o objetivo de proporcionar acesso a serviços médicos e hospitalares privados, mediante o pagamento de uma mensalidade.

Tal como os outros planos, nos individuais o tipo de cobertura, abrangência, rede credenciada e tipo de acomodação em internação podem variar de acordo com o produto e o interesse do cliente. Podem, também, incluir a previsão de reembolso por serviços utilizados fora da rede credenciada.

Reajuste regulamentado

Uma característica importante dos planos de saúde individuais é que o reajuste de preços aplicados anualmente é definido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Isso faz com que haja queixas constantes das operadoras – que consideram que os índices não repõem os gastos com serviços médicos – e dos clientes – que consideram os índices elevados e quase sempre acima dos índices oficiais de inflação.

Com o tempo, as operadoras simplesmente pararam de ofertar planos individuais em seu portfólio de produtos. Em 2017, começou a tramitar no Senado um projeto de lei para obrigar as operadoras a venderem planos individuais, mas a proposta acabou sendo arquivada.

Para quem se aplica

Os planos de saúde individuais ou familiares são direcionados a pessoas físicas que desejam garantir acesso a serviços de saúde privados para si mesmas e/ou para seus familiares. Eles são ideais para quem não tem acesso a planos coletivos oferecidos por empresas ou associações e desejam ter autonomia na escolha do plano e da rede de prestadores de serviços de saúde.

O detalhe é que, como citamos acima, os planos individuais são cada vez mais raros e, por isso mesmo, mais caros. Mesmo assim, é a melhor opção para idosos, por exemplo, desde que estejam dispostos a investir alto para ter acesso a cuidados em saúde fora da rede pública de assistência.

Atualmente, há cerca de 8,8 milhões de beneficiários em planos individuais no Brasil – 17,3% do total.

Plano de saúde coletivo empresarial

Os planos de saúde coletivos empresariais formam uma modalidade de assistência médica oferecida por operadoras de planos de saúde para empresas, visando proporcionar assistência médica aos seus colaboradores e, muitas vezes, aos seus dependentes. Esses planos são contratados pela empresa para seus funcionários, podendo ser custeados total ou parcialmente pelo empregador e/ou pelos próprios funcionários, mediante desconto em folha de pagamento.

Vale lembrar que as empresas não são obrigadas por lei a contratar planos de saúde para seus colaboradores. Mas essa pode ser uma exigência de convenções coletivas e sindicais em algumas regiões. De forma geral, oferecer o plano de saúde é um diferencial competitivo para empresas que querem atrair ou reter talentos.

O número de beneficiários em planos de saúde coletivos empresariais é de 36,2 milhões (70,7% do total).

Características 

Na contratação de planos coletivos empresariais, pode haver condições especiais e descontos de acordo com o número de beneficiários e o perfil da empresa contratante.

Além dos colaboradores, os planos coletivos empresariais geralmente oferecem a opção de inclusão de dependentes elegíveis, como cônjuges e filhos, mediante à avaliação do perfil desses dependentes, o que gera reflexos na precificação dos planos coletivos empresariais. 

Diferente dos planos individuais, nos planos coletivos empresariais a definição do reajuste dos valores pagos não é regulamentada pela ANS. A negociação é livre entre as empresas contratantes e as operadoras. Nos anos após a pandemia de Covid-19, os reajustes têm sido bastante elevados – próximo a  20%, por conta do aumento de custos médicos e da demanda após o represamento de serviços.

Mesmo assim, também tem aumentado o número de pessoas físicas que contratam planos empresariais por meio de CNPJs (como os MEIs), atraídos por valores mais baixos no início dos contratos.

Plano de saúde coletivo por adesão

Os planos de saúde coletivos por adesão são uma modalidade intermediária entre os planos individuais e os planos coletivos empresariais. Eles são voltados para pessoas que possuam vínculo profissional, classista ou setorial com entidades de classe, sociedades científicas, sindicatos, associações profissionais ou cooperativas, que se associam para obter vantagens na contratação de planos de saúde.

Essas entidades (como é o caso da SBF) negociam, em sua maioria por intermédio de administradoras de benefícios, com as operadoras de planos de saúde condições especiais de contratação em nome de seus membros.

Os planos coletivos por adesão costumam oferecer mensalidades mais acessíveis em comparação com os planos individuais, devido à negociação em massa realizada pela entidade de classe junto à operadora de planos de saúde. Assim como nos planos coletivos empresariais, a negociação de reajustes com a operadora também é livre.

Eles também permitem a inclusão de dependentes elegíveis, como cônjuges e filhos, dependendo das regras da operadora e da entidade de classe. Os planos de saúde coletivos por adesão têm atualmente 6,2 milhões de beneficiários (12,1%) do total.

Conclusão

De modo geral, especialistas no mercado de saúde são unânimes em recomendar planos coletivos empresariais ou por adesão – para quem tiver condições, ou seja, para quem for contratado por empresas que oferecem o benefício ou faça parte de alguma entidade de classe ou associação que tenha parcerias com operadoras de saúde. Como é o caso da SBF (Sociedade Brasileira de Física).

Nesses planos, os valores são menores e há mais variedade de configuração de produtos. Diferente dos planos individuais, onde os preços das mensalidades são maiores e há cada vez menos oferta de planos.

Conheça o plano de saúde oferecido pela SBF

A SBF é uma sociedade científica que oferece um plano de saúde para seus associados. O plano é da Bradesco Saúde, uma das operadoras mais bem avaliadas do país.

As principais vantagens do plano da SBF para nossos associados são:

  • Preços a partir de R$ 383,37
  • Isenção de carência para novos associados incluídos em até 60 (sessenta) dias contados da data de associação à Entidade
  • Apólice de mais de 20 anos (segurança e estabilidade do produto)
  • Seguro com abrangência de cobertura nacional 
  • Remissão de um ano (somente para os planos Top Nacional) 
  • Preços da última faixa etária menores que o mercado 
  • Elegibilidade para dependentes filhos solteiros até 40 anos 
  • Direito a suspender o plano em caso de viagem ao exterior
  • Assistência em viagem (somente para os planos Top nacional) 
  • Planos com e sem coparticipação

Como contratar O plano de saúde da SBF é gerenciado por uma equipe de especialistas pronta para te atender. Você pode manifestar o interesse de adquirir o plano, sem compromisso, preenchendo este formulário para falar com nosso atendimento.