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Prótons e nêutrons, partículas familiares, são constituidos por trios de partículas ainda menores, os quarks. Os elétrons, por sua vez, fazem parte de uma família maior, os léptons. Chama-SE genericamente o conjunto que inclui quarks, léptons e todas as partículas feitas de números ímpares de quarks, prótons ou nêutrons de férmions – uma homenagem ao físico Enrico Fermi.

Em geral, arranjos de férmions compondo sólidos cristalinos em baixas temperaturas se comportam como os chamados líquidos de Fermi. Mas um material em particular parecia fugir a essa regra, e agora um grupo internacional de pesquisadores com participação brasileiro investigou o fenômeno.

Eles estavam intrigados pelo comportamento do quasicristal composto por 51 átomos de ouro, 34 de alumínio e 15 de itérbio, que não agia como se esperava de um líquido de Fermi. Então, resolveram estudar o comportamento de impurezes magnéticas diluídas colocadas em quasicristais metálicos expostos a baixas temperaturas.

O estudo teórico, que teve como primeiro autor Eric C. Andrade, do Instituto de Física Teórica da Unesp (Universidade Estadual Paulista), e contou com a participação de Eduardo Miranda, do Instituto de Física Gleb Wataghin, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), foi publicado na “Physical Review Letters”, em 14 de julho.

No trabalho, os pesquisadores observam que a distribuição de temperaturas lembra muito o que acontece no chamado efeito Kondo, observado em metais desordenados.

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