Hoje com uma equipe de 70 pesquisadores, o CTNano funciona desde 2014, nascido de uma demanda da Petrobras, para que fossem produzidos nanomateriais no Brasil. As pesquisas do centro já resultaram em mais de 25 patentes, como as de produção de cimentos e polímeros melhorados com a adição de nanomateriais. Suas pesquisas se concentram nas áreas de síntese de grafeno e nanotubos de carbono, cimento nanoestruturado, nanocompósitos polímeros, caracterização e metrologia para controle de qualidade, além de protocolos pra o uso seguro da nanotecnologia para o meio ambiente e a saúde.
Os laboratórios do CTNano funcionavam em locais separados da UFMG, limitando o seu desenvolvimento. O novo edifício dentro do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) possui quatro andares e mais de três mil metros quadrados. Abriga dez laboratórios e plantas industriais piloto, com o objetivo de desenvolver tecnologias de produção de novos materiais em larga escala, sem perda de propriedades e com garantia de viabilidade comercial.
A construção da nova sede contou com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), das empresas Petrobras e InterCement, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Além do BH-TEC, a UFMG na coordenação e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) na gestão dos projetos – o centro já soma recursos captados na ordem de R$ 46 milhões, segundo notícia do portal da Fundep.