Apenas 30% dos cientistas de todo o mundo são mulheres [1] . A justificativa deste fato é tão complexa que ainda não pode ser totalmente rastreada, mas sabe-se que há barreiras culturais, estruturais e sociais que impedem e retardam a entrada e permanência de mulheres em áreas científicas.
A pandemia de COVID-19 exacerbou essas diferenças com a intensificação dos trabalhos de cuidado de vulneráveis e manutenção doméstica [2] , tradicionalmente atribuído às mulheres, e a cobrança da academia com a produtividade sem intervalos.
Este cenário também nos fez lembrar que não podemos renunciar aos esforços das mulheres (e de todos os grupos minorizados) no trabalho de inovação e que precisamos garantir que múltiplas perspectivas sejam consideradas na resolução de problemas.
Sendo assim, neste 11 de fevereiro, a comissão de Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão (JEDI) celebra todas as aspirantes, estudantes e físicas da Sociedade Brasileira de Física e convida todas as pessoas a
conhecer, colaborar e participar do seu trabalho em direção da justiça, equidade, diversidade e inclusão.