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Professora de Física Andrea Latgé, mulher, idosa, branca de cabelos ruivos.
Nova secretária da Seppe, Andrea Latgé. (Foto: Luara Baggi/Ascom-MCTI)

Conselho da SBF escolhe o físico Sylvio Canuto, professor titular do IFUSP, vice-presidente da entidade.

Andrea Brito Latgé vai assumir a Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos (SEPPE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O anúncio foi feito quarta-feira (14/08). Andrea é professora e pesquisadora de física da Universidade Federal Fluminense (UFF). A SEPPE estava sendo comandada pelo secretário interino, Osvaldo Moraes que reassume o cargo de Diretor do Departamento para o Clima e Sustentabilidade (DECLS/SEPPE/MCTI).

O conselho da SBF também escolheu o físico Sylvio Canuto, professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), para ocupar a vice-presidência da entidade. Canuto é membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP) e da TWAS (The World Academy of Sciences) e foi agraciado com a Ordem Nacional do Mérito Científico, na classe de comendador (2018) e foi Pró-Reitor de Pesquisa da Universidade de São Paulo (2018-2022). A especialidade de Canuto está em Teoria de Muitos Corpos, Simulação Computacional e Modelagem Molecular, com ênfase no estudo de efeitos de solvente em espectroscopia e reatividade de líquidos moleculares.

“A expectativa de assumir o cargo de secretária da SEPPE é grande e considerada por mim um grande desafio. O Brasil é um país grande com muitas complexidades para planejar e gerenciar um desenvolvimento tecnológico e social robusto, moderno e para todos”, diz Andrea, em comunicado divulgado pelo MCTI. Andrea é formada e tem doutorado em Física pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e participa da Comissão Permanente de Equidade de Gênero da UFF.

De acordo com o comunicado, como pesquisadora 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Andréa já publicou cerca de 150 trabalhos científicos em revistas internacionais. Dentro da área, a professora pesquisa especialmente Propriedades Eletrônicas da Matéria Condensada, atuando principalmente nos seguintes temas: nanomateriais de carbono, grafeno, transporte eletrônico, spintronics, straintrônica e valleytronics.

Como parte da academia, Andréa reconhece a importância da ciência para o Brasil. “A valorização da ciência voltou para ficar. Fazer com que todos percebam isso é fundamental. Fico feliz em fazer parte desta jornada de espalhar esta missão com ações responsáveis, promovendo a educação e a ciência, para um crescimento responsável e democrático em nosso país, que venha fazer a diferença esperada”.

(MCTI/SBF)