Os preços elevados dos planos de saúde se tornaram um problema para muita gente nos últimos anos. Não há uma “bala de prata” quando o assunto é economizar com o plano de saúde. Mas há um conjunto de medidas que pode sim ser adotado, no contexto empresarial ou familiar, para reduzir o uso do plano de saúde e gastar menos. E todas elas se relacionam com a prevenção.
Este texto destaca o papel crucial das estratégias preventivas como alicerce para o uso mais eficiente do plano de saúde.
A importância da prevenção
É necessário entender os planos de saúde sob a lógica dos seguros – porque é isso que eles são. E os seguros de outras modalidades – residencial, veículos, etc – funcionam com um foco muito forte na prevenção.
Ou seja: esses seguros são algo que pagamos, mas que não queremos usar. Por isso colocamos alarme nos carros e procuramos estacioná-los em locais seguros; e é por isso também que protegemos nossa casa – mesmo que ela seja segurada – das melhores formas possíveis. Essas são todas atitudes preventivas.
Então, por que também não atuar preventivamente quando o assunto é nossa saúde? Cuidar da nossa saúde já seria uma atitude naturalmente esperada, e é ainda mais importante no contexto dos planos de saúde – em que pagamos quando há “sinistros”.
Atitudes de prevenção são obviamente importantes para a nossa saúde mas, no contexto dos planos de saúde, ganham ainda mais relevância por fatores econômicos. Pessoas saudáveis utilizam menos os serviços dos planos – e podem ser recompensadas por isso.
Como praticar a prevenção
Quando o assunto é saúde, há uma série de atitudes que podem ser tomadas para estimular a prevenção e evitar o desequilíbrio financeiro nos contratos dos planos:
Manter uma alimentação saudável
Invista em uma dieta equilibrada rica em frutas, verduras, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis e evite alimentos processados, ricos em açúcar, sal e gorduras saturadas.
Praticar atividade física regularmente
Realize pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa por semana (índices recomendados pela OMS para considerar uma pessoa não-sedentária).
Tentar dormir bem
Ter uma boa higiene do sono e garantir de 7 a 9 horas de sono de qualidade por noite é essencial. Evite o uso excessivo de eletrônicos logo antes de dormir.
Gerenciar o estresse
Pratique técnicas de relaxamento como meditação, yoga e respiração profunda. Encontre atividades que proporcionem prazer e relaxamento.
Não fumar e beber com moderação
Evite o tabagismo e busque ajuda para parar de fumar, se necessário. Limite o consumo de álcool a uma quantidade moderada, se optar por beber, e evite o consumo excessivo e frequente de bebidas alcoólicas.
Manter boa hidratação
Beber a quantidade adequada de água diariamente faz bastante diferença na manutenção de uma boa saúde. Evite o consumo excessivo de bebidas açucaradas e cafeinadas.
Boas práticas de higiene
Lave as mãos regularmente e corretamente e mantenha a higiene bucal adequada, incluindo visitas regulares ao dentista.
Evitar comportamentos de risco
Use preservativos e pratique sexo seguro. Evite o uso de drogas ilícitas e o compartilhamento de seringas.
Conclusão
Manter hábitos saudáveis deveria ser uma prática comum para todos, independentemente da idade ou condição física. Adotar uma alimentação balanceada, praticar exercícios regularmente, dormir bem, gerenciar o estresse e evitar comportamentos de risco são ações fundamentais para garantir uma vida mais longa e de qualidade.
No contexto dos planos de saúde, esses hábitos ganham ainda mais relevância, pois ajudam a prevenir uma série de doenças crônicas e condições médicas que demandariam tratamentos caros e frequentes. Com isso, é possível evitar gastos maiores com coparticipação em consultas, exames e procedimentos, aliviando o bolso e promovendo um bem-estar geral.
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