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A SBF apoia integralmente a carta dos Coordenadores dos Programas de Pós-graduação em Física e Astronomia enviada ao presidente da CAPES, Benedito Aguiar Neto, com críticas e sugestões para mitigar o impacto dos novos critérios da agência para a distribuição de bolsas, implementados no início de março. “A nova metodologia de distribuição diminuiu drasticamente o número de bolsas nos programas de Física e Astronomia e que portanto tendem a provocar o esvaziamento dos cursos”, alertam os coordenadores.

A carta lembra que a produção científica em Física e Astronomia é a única no Brasil com impacto em citações acima da média mundial, conforme relatório da Clarivate Analytics, encomendado pela própria CAPES. No entanto, um dos principais critérios da nova metodologia, a média do número de titulados entre 2015 e 2018, tende a reduzir o número de bolsas dos programas da área, independentemente de sua qualidade acadêmica, uma vez que, historicamente, os programas de Física e Astronomia atraem menos estudantes do que outros cursos de Ciências Exatas e Tecnologia, levando a taxas de titulação relativamente baixas.  

Leia o documento na íntegra aqui: Ref.: Novo modelo de concessão de bolsas por parte da CAPES

Posteriormente, no dia 18 de março, foi divulgada a Portaria CAPES nº 34 que aumentou ainda mais a preocupação da comunidade acadêmica. Sem qualquer aviso ou discussão prévia com a comunidade, a CAPES estabeleceu novas porcentagens para as perdas e ganhos de bolsas dos programas de pós-graduação. Junto com mais de 60 entidades científicas, a SBF subscreveu a carta da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência de 20 de março que pede a revogação imediata da portaria. Uma carta conjunta de todos os 49 coordenadores de área da agência também pede a sua revogação, informa matéria do Jornal da USP. Essa matéria também comenta sobre um comunicado da CAPES divulgado em 24 de março esclarecendo alguns pontos sobre a portaria 34.