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Um grupo internacional de pesquisadores com participação brasileira demonstrou que o grafeno, como já se desconfiava, tem de fato grande potencial como material-base de dispositivos de computação baseados em spintrônica – a ideia de fazer processamento de dados usando para tanto as propriedades do spin de partículas individuais.

O trabalho, que tem como dois dos doze autores os brasileiros Antonio Helio Castro Neto, do Centro de Pesquisas do Grafeno em Singapura, e Aires Ferreira, do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense, em Niterói (RJ), usou a técnica de deposição química de vapor para sintetizar folhas de grafeno – estruturas bidimensionais feitas de uma camada de átomos de carbono arranjados em disposição hexagonal, com apenas um átomo de espessura – sobre metais como cobre.

“Em contraste com o grafeno natural, nossos experimentos demonstram que o grafeno quimicamente sintetizado tem um acoplamento spin-órbita de até 20 meV”, afirmam os cientistas, em trabalho publicado no dia 1o de setembro no periódico “Nature Communications”.

O resultado desse acoplamento entre o spin e o movimento órbital dos elétrons no material é o aparecimento do chamado Efeito Hall Quântico com Spin, um fenômeno favorável a aplicações em spintrônica.

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