O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, instalado em Campinas (SP), recebeu importante menção em editorial da revista “Nature Photonics”, como um dos centros inovadores de nível mundial instalados em países em desenvolvimento.

O texto, publicado em 29 de abril, elogia o desenvolvimento de novos projetos de instalações dedicadas à geração de radiação síncrotron – radiação emitida por elétrons conforme eles são induzidos a mudar de direção por ímãs enquanto circulam em anéis de armazenamento a velocidades próximas à da luz.

Citando o site Lightsources.org, a “Nature Photonics” indica que há 47 instalações síncrotron espalhadas pelo mundo atualmente em operação, localizadas em 23 países. Embora a maioria delas esteja nos países desenvolvidos – concentradas na Europa ocidental, no Japão e nos Estados Unidos –, a revista festeja a expansão por outras partes do mundo.

Entre os projetos recentes de destaque são mencionados o Taiwan Photon Source (TPS), em Taiwan, o Solaris, na Polônia, o Sírius, no Brasil, e o Sesame, na Jordânia. O projeto brasileiro, que deve começar seu comissionamento em 2018 e ser aberto aos usuários no ano seguinte, é descrito como uma “máquina de quarta geração no estado da arte” no editorial.

Sob o comando do físico Professor Emérito da Unicamp Cylon Gonçalves da Silva, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron se firmou como um dos grandes potencializadores da ciência brasileira. Silva assumiu a direção durante 15 anos, a partir da instalação em 1986 e foi fundamental não só para o sucesso do LNLS como no impulso que tornou possível o Sírius, que garantirá lugar de destaque ao laboratório no século 21. No momento, o Professor Titular do Instituto de Física da USP Antonio José Roque da Silva dirige o Laboratório.

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