Há pelo menos duas décadas os cientistas trabalham em aplicações tecnológicas dos nanotubos de carbono – arranjos tubulares de átomos de carbono que exibem propriedades muito especiais em termos de massa, resistência física e condutividade elétrica.

Agora um trabalho internacional conduzido por pesquisadores chineses e americanos, com participação brasileira, apresenta um novo avanço: a produção de fibras condutoras superelásticas de alto desempenho, baseadas em nanotubos.

O progresso foi publicado em 24 de julho na revista “Science” e contou com a participação de Douglas S. Galvão e Francisco A. Moura, ambos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

As fibras se mostraram altamente elásticas – sustentado estiramentos de até 1320% – e foram criadas pelo enovelamento de folhas de nanotubos de carbono orientadas na direção da fibra em núcleos de fibra de borracha esticados.

Com relação à estabilidade, o material apresenta  uma mudança da resistência elétrica inferior a 5% quando esticada de 1000%. O avanço é promissor para diversas possíveis aplicações de fios condutores elásticos, como em músculos artificiais  que seriam controlados por correntes elétricas nos superelásticos.

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