Grandes descobertas e novas janelas para a exploração de fenômenos físicos extremos têm sido propiciadas nos últimos anos pelo estudo do comportamento de átomos ultrafrios. Por meio deles, tem sido possível explorar ocorrências como a condensação de Bose-Einstein, a transição de Mott e o efeito Hall quântico, entre outros fenômenos.
Contudo, levar o resfriamento até um nível suficiemente baixo para explorar o magnetismo e supercondutividade de átomos fermiônicos em redes óticas ainda é difícil. Mas um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos e no Brasil propõe uma possível solução.
Em artigo publicado em 10 de dezembro no “Physical Review Letters”, Thereza Paiva, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e seus colegas da Universidade Estadual de San Jose, da Universidade Estadual da Louisiana, da Universidade Rice e da Universidade da Califórnia em Davis, todas nos EUA, propõem um método para permitir que átomos ultrafrios atinjam temperaturas ainda mais baixas.
A estratégia consiste em colocar os átomos em potencial desordenado e remover a desordem a entropia constante. Este procediamento resfria os átomos e pode levá-los a um estado não-desordenado, que exibe as fases que se deseja estudar. Simulações de Monte Carlo quânticas realizadas pelos pesquisadores sugerem que a técnica pode funcionar. Agora falta alguém colocar em prática.
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