A indústria eletrônica moderna é essencialmente baseada no controle de elétrons em semicondutores para executar operações lógicas. O que é relevante para essa manipulação é a carga do elétron. Mas o interesse é cada vez maior no uso de outra propriedade eletrônica, o spin, para realizar processamento de informação.
Uma contribuição importante nesse sentido acaba de ser divulgada por pesquisadores na Suíça, no Brasil e no Japão, em publicação no dia 9 de maio, no prestigioso periódico “Physical Review Letters”.
O artigo teve por primeiro autor Patrick Altmann, do centro de pesquisa da IBM em Zurique, e contou com a participação de F.G.G. Hernandez, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, e G.J. Ferreira, do Instituto de Física da Universidade Federal de Uberlândia (MG).
Ele descreve medições de deriva e difusão de spin num gás eletrônico bidimensional. Para spins em que a deriva à frente é compensada por difusão para trás, os pesquisadores encontraram uma frequência de precessão não-nula na ausência de um campo magnético externo.
Além disso, os pesquisadores conseguiram estabelecer uma relação linear entre a frequência de precessão e a velocidade de deriva. De acordo com os autores, o trabalho pode levar a um meio de manipular spins quasi-estacionários por meio de interações spin-órbita.
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