O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou uma nova chamada pública para apoiar a realização de Olimpíadas Científicas em todo o Brasil. A iniciativa busca incentivar jovens da educação básica a se interessarem por carreiras nas áreas de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), além de promover a popularização do conhecimento científico e contribuir para a melhoria da educação no País.

As Olimpíadas Científicas, criadas em 2002, são competições que abordam temas variados, como matemática, biologia, robótica, história e meio ambiente. Elas se destacam como ferramentas educacionais importantes ao estimularem os estudantes a resolverem problemas teóricos e práticos, realizarem experimentos e discutirem questões relevantes para a sociedade. Na chamada mais recente, 52 propostas foram contempladas, abrangendo 25 áreas do conhecimento, demonstrando o alcance e a diversidade desses eventos.

De acordo com notícia do CNPq, a nova chamada para as Olimpíadas Científicas possui um orçamento de R$ 10,2 milhões, mesmo valor investido no ano passado. Mas, no entanto, há possibilidade de suplementação conforme a disponibilidade de recursos e futuras parcerias. Ela está dividida em três categorias: olimpíadas nacionais com mais de dez anos de existência, olimpíadas nacionais em suas primeiras edições e a realização de uma olimpíada internacional no Brasil. Em todas as modalidades, as competições podem ser realizadas de forma virtual, ampliando o alcance e a inclusão de participantes.

Os recursos destinam-se a promover a participação de estudantes e professores da educação básica de escolas públicas e particulares, além de estudantes em situação de privação de liberdade, sob medidas socioeducativas ou egressos de sistemas socioeducativos ou prisionais. O objetivo principal é não apenas formar talentos para áreas científicas e tecnológicas, mas também estimular debates sobre a inclusão e o protagonismo feminino na ciência, incentivando a participação de meninas e mulheres em todas as áreas do conhecimento.

Além disso, a chamada prevê a participação de medalhistas brasileiros em fases finais de olimpíadas internacionais, uma oportunidade para esses jovens representarem o Brasil em competições, fortalecendo o intercâmbio científico e a projeção do país no cenário global.

Com a previsão de divulgação dos resultados preliminares para março de 2025 e os finais em abril do mesmo ano, a iniciativa reafirma o compromisso do CNPq com a formação de novas gerações engajadas em carreiras científicas, consolidando as Olimpíadas Científicas como um instrumento essencial para o avanço da ciência, tecnologia e educação no Brasil.

(Colaboraram CNPq e SBF)