Dados obtidos no Observatório Pico dos Dias, no Sul de Minas Gerais, contribuíram para uma pesquisa internacional com o uso de outros observatórios e equipamentos que poderá ampliar o entendimento sobre esses raros corpos celestes que possuem campos magnéticos descomunais
Pela primeira vez na história da astronomia, um grupo de cientistas do Brasil, Holanda, Bélgica, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Israel e Estados Unidos conseguiu identificar uma estrela com grande probabilidade de se transformar em um magnetar em “pouco tempo”, o que na escala do Universo pode significar alguns milhões de anos. O corpo celeste em questão é o HD 45166, um sistema binário com uma estrela tipo qWR (quasi–Wolf-Rayet), a grande candidata a magnetar, que tem como companhia uma estrela de tipo espectral B em sua fase adulta, localizada a uma distância de 3,2 mil anos-luz da Terra.
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