Um estudo teórico realizado por José Hoyos, do Instituto de Física de São Carlos (USP), em colaboração com Thomas Vojta, Jack Crewse e Martin Puschmann, da Universidade de Ciência e Tecnologia do Missouri, Estados Unidos, calculou os efeitos de impurezas e imperfeições nos modos de vibração coletivos na escala atômica de certos materiais a baixas temperaturas quando estão prestes a se transformarem em magnetos ou superfluidos. Os físicos sabem que propriedades emergentes como a magnetização e a superfluidez surgem de transições de fase quânticas, quase sempre acompanhadas de vibrações da matéria conhecidas como modos coletivos de Higgs e de Goldstone. Não estava claro, porém, como a desordem causada por pequenos defeitos transformava o comportamento desses modos coletivos. Ao contrário do que as primeiras evidências sugeriam, o estudo publicado em julho na Physical Review Letters mostrou que a desordem não elimina essas vibrações.
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